O poliacetal é um um termoplástico com características que o torna um material incomparável quando se trata de estabilidade e rigidez.
Entre suas aplicações, podemos encontrar: buchas, engrenagens, arruelas, guias, rotores e placas de desgaste.
Continue lendo este artigo e entenda mais sobre o que é poliacetal, quais são suas especificações técnicas e onde encontrá-lo.
O poliacetal é um plástico de engenharia com excepcional estabilidade dimensional e excelente resistência ao escoamento e à fadiga por vibrações.
Também conhecido pela sigla “POM”, o poliacetal foi descoberto em 1956, pelo químico Alemão Herman Staudinger e, alguns anos depois, quando começou a ser comercializado, chamou a atenção por ser um plástico resistente.
O poliacetal é produzido a partir de resina acetálica, que garante baixa absorção de umidade e uma grande resistência à variação de temperatura.
O produto possui também baixo coeficiente de atrito, elevada resistência à abrasão e agentes químicos, que mantém suas propriedades quando imerso em água quente e que possui baixa tendência à ruptura por fadiga.
As resinas de acetal são termoplásticos de engenharia obtidos a partir do aldeído fórmico. Estas resinas altamente cristalizadas, são fortes (resistentes), rígidas e apresentam boa resistência à umidade, ao calor e aos solventes.
Os acetais também podem ser encontrados em barras ou placas extrudadas para peças a serem usinadas, sendo que essa usinagem pode ser executada rapidamente com o emprego de ferramentas de corte de latão. Baixe as especificações técnicas deste produto.
A resistência à compressão teórica do poliacetal é de 90 MPa.
Confira o boletim técnico do poliacetal comercializado pela VICK:
Entre suas principais características podemos destacar:
Já o seu uso, é recomendado para engenharia mecânica, indústrias elétrica e eletrônica e tecnologia médica.
A usinagem do poliacetal pode ser efetuada perfeitamente com máquina para metais ou madeira. No entanto, é importante se atentar que o material possui condutividade térmica baixa.
Portanto, é recomendado evitar qualquer aquecimento excessivo durante a usinagem que pode gerar tensões internas prejudiciais à geometria e as dimensões da peça acabada.
Sendo assim, as variações dimensionais, por absorção de umidade e dilatação térmica do poliacetal, bem como diversos outros plásticos de engenharia são maiores que as dos metais e implicam em maiores tolerâncias. Por estas razões, tolerâncias precisas são inúteis e de alto custo.
O controle de cotas e tolerância se deve efetuar nas mesmas condições ambientais que as da usinagem, particularmente a temperatura.
A qualidade do corte e o desprendimento do cavaco durante a usinagem são mais importantes que a natureza do metal da ferramenta, embora o metal duro seja preferível para usinagem, o melhor acabamento superficial é obtido com uma ponta útil de corte arredondada.
A ponta de corte da broca deve estar afiada para poder executar um corte regular até o final do furo.
Para usinagem de furos de grandes diâmetros (maiores que 20mm) se aconselha a efetuar furos progressivos em tamanho e sacar a broca para retirada de cavacos frequentemente.
As serras para madeira com dentes separados são para corte.
Deve-se utilizar somente o macho de acabamento com muito ângulo. Para se aumentar a resistência mecânica, aconselha-se a utilização de sistemas de insertos de roscas tipo “helicoidal”.
Os refrigerantes de corte não são indispensáveis, porém, são aconselháveis particularmente em usinagens delicadas e furações.
A fixação sobre a máquina de usinagem deve ser feita com muito cuidado a fim de se evitar deformações.
O poliacetal comercializado pela VICK pode ser encontrado nos formatos bastões e chapas. Há ainda a possibilidade de adquiri-los em forma de peças usinadas, mediante a consulta.
O produto está disponível nas cores cores natural e preto.
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